O Racionalismo
O Racionalismo é uma doutrina que
surgiu na era de 1300 antes de Cristo. Os filósofos racionalistas utilizaram a
matemática como instrumento da razão para explicar a realidade.
O
racionalismo pode ser definido como uma corrente filosófica que teve início com
a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este
usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição
é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de
doutrinas conhecidas como racionalismo.
Ele
é a corrente central no pensamento liberal que tem por objetivo estabelecer e
propor caminhos para alcançar determinados fins. Esses fins são postulados em
nome do interesse coletivo, que é a base do liberalismo e que se torna também a
base do racionalismo.
O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da
demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos
que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
-O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.
-Os racionalistas acreditam que só a razão pode levar a um conhecimento
rigoroso.
-Os racionalistas desvalorizam os sentidos e a experiência devido à sua falta
de rigor.
-Os racionalistas possuem uma visão optimista da razão porque acreditam que ela
possibilita o conhecimento humano.
Descartes
-Sendo um racionalista convicto, Descartes procurou combater os cépticos e
reabilitar a razão.
-Os cépticos duvidavam ou negavam mesmo que a razão pudesse conduzir ao
conhecimento.
-Descartes vai procurar demonstrar que a razão é a origem do conhecimento
humano.
O
Empirismo
O empirismo é descrito-caracterizado pelo
conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem
das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e
significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é
percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito
que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento.
Contrariamente aos defensores do inatismo, os
defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as idéias racionais
são adquiridos por nós através da experiência. Antes da experiência, dizem
eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma
“tábula rasa”, onde nada foi gravado.
No decorrer da história da Filosofia muitos
filósofos defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os
filósofos ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas
ingleses: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume.
Na verdade, o empirismo é uma característica muito
marcante da filosofia inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos
importantes como Roger Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos
dias, Bertrand Russell foi um empirista.
Que dizem os empiristas?
Nossos conhecimentos começam com a
experiência dos sentidos, isto é, com as sensações. Os objetos exteriores
excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores,
ouvimos sons, sentimos a diferença entre o áspero e o liso, o quente e o frio,
etc.
Criticismo Kantiano
Criticismo tem origem no alemão Kritizismus,
representa em filosofia a posição metodológica própria do kantismo. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da
possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento
racional constituem-se no ponto de partida da
reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo
qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo filósofo alemão Immanuel
Kant, a partir das críticas ao empirismo e
ao racionalismo.
Influenciado pela leitura de Hume, em
especial pelas criticas que este faz ao dogmatismo racionalista, Kant
(1724-1804) tenta encontrar uma solução que supere a dicotomia representada
pelo ceticismo empírico e pelo racionalismo.
Tendo
como pressuposto o ideal iluminista da razão autônoma capaz de construir
conhecimento, Kant vê a necessidade de proceder à análise crítica da própria
razão como meio de estabelecer seus limites e suas possibilidades. Podemos
sintetizar o problema kantiano na seguinte pergunta: é possível conhecer o ser
em si, o supra-sensível ou metafísico através de procedimentos rigorosos da
razão? Por seres metafísicos ele entende Deus, a liberdade e a imortalidade.
O
primeiro passo para obter a resposta é fazer a critica da razão pura. Em suas
palavras, a crítica é útil “convite feito á razão para empreender de novo a
mais difícil das tarefas, o conhecimento de si mesma, e para instituir um
tribunal que a garanta nas suas pretensões legítimas e que possa, em
contrapartida, condenar todas as usurpações sem fundamento”.
Para
empreender essa tarefa, Kant propõe o” método transcendental”, método analítico
com o qual empreenderá a decomposição e o exame das condições de conhecimento e
dos fundamentos da ciência e da experiência em geral.
Bibliografia
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São
Paulo: Moderna, 1996.
CHAUI, Marilene, Filosofia Novo Ensino Médio. Ed. Atica, 2005.
Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos. A classificação em correntes de pensamento, evidentemente, foi realizada pelos pensadores posteriores, já que nem os gregos ou os medievais tinham clara a separação entre as duas tendências
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